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Minha caminhada

A psicologia entrou na minha vida pela perspectiva de surpresa.

Na adolescência a descobri,

e fiquei encantada  com a existência de uma profissão

que se ocupa da escuta do outro

e da busca do bem estar das pessoas.

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Chegar a ingressar no curso de psicologia não foi de pronto.

Enfrentei resistências na época,

passei por outras experiências, então,

universitária e de trabalho.

Mas finalmente deixei o restante, assumi minha escolha e cheguei até ela.

Cursei na PUC Pr, apaixonadamente.

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No percurso de trabalho,

pude aprender mais sobre o ser humano

vivenciando a prática da psicologia em diferentes ambientes sociais, 

privilégio que esta profissão proporciona.

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Passei por hospitais gerais, infantis, clínicas de psicologia e hospitais psiquiátricos.

Também por escolas e pela educação especial, e atualmente em CAPS I.

 

Vivi muito especialmente a psicologia comunitária na saúde pública,

sendo profissional de algumas unidades de saúde de bairros mais distantes na cidade de Curitiba, no Paraná.

De uma forma que só a psicologia comunitária tem de se aproximar das pessoas:

dentro de suas casas e de sua comunidade.

E com um nível de adesão e participação, até mesmo de exposição,

que me surpreendeu para a época.

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Esta profissão me aproximou de muitas vidas,

e também de muitas realidades que eu não conhecia de perto ou de "verdade",

a não ser em teoria ou virtualmente.

​

Meu trabalho mais recente, em CAPS I, me proporcionou vivência única com pacientes em grave sofrimento psíquico e riscos importantes, experiência que desejava há alguns anos.

Aprender o manejo psicológico para transtornos mentais graves como os quadros psicóticos, transtornos de humor como o Bipolar e Depressões Graves, Risco e Tentativas de suicídio são grandes desafios para auxiliar no alcance do bem-estar psicológico.

Sigo em novo projeto neste serviço,  desde meados de agosto de 2021, as Oficinas para Adolescentes e reuniões mensais com seus pais. O período de isolamento pela pandemia deixou suas marcas nas vidas dos jovens, socializar é preciso, sentir-se acolhido além do lar é experiência fundamental para eles.

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Trabalhei em uma escola de educação especial,

à época me especializei em educação inclusiva.

Esta modalidade escolar ainda hoje sofre muitas críticas,

mas me trouxe uma visão de muito valor,

ensinou sobre limitação e potencialidade humanas.

Muito além dos rótulos diagnósticos.

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Trabalhos em tantos locais e por tanto tempo,

levaram ao atendimento psicológico clínico, consultório particular,

que era meu desejo e sonho inicial  antes e durante a faculdade.

Hoje estou em  transição para o trabalho pessoal, atuando na saúde pública e na clínica.

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A certeza que tenho é a de que a psicologia é o meu trabalho amado, suado

e que quero continuar nele até quando meu corpo e mente permitirem. 

"Mas na profissão,

além de amar tem de saber.

E o saber leva tempo pra crescer."

 

Rubem Alves

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